sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A sopa de leite [DEGREDO NOMEADO]

É por estas alturas do ano em que costumo ter mais tempo livre para não fazer nada, fazer coisas de pouca utilidade (por ex. expor os degredos neste blog) ou ainda outras para coisas que não costumo ter tempo, como ler. Um dia destes durante uma destas situações lembrei-me de uma cena num livro que tinha lido a uns anos que era de grande qualidade e que tinha de ser divulgada, a cena é retirada de O Codex 632 de José Rodrigues dos Santos da pagina 161 numa altura em que Tomas e Lena (os protagonistas deste belo momento de literatura lusitana) jantam em casa desta uma sopa de leite cozinha por esta, o melhor e mesmo ler..

..."Que peixes colocou aqui?"

"Oh, vários. Mas não sei o nome deles em português."

"E o prato principal também vai ser peixe?"

"Ê este o prato principal."

"Como assim? Esta é a sopa... "

"A sopa de peixe norueguesa é muito rica. Vai ver que, quando acabar de a comer, se vai sentir enfartado."

Tomás trincou um pedaço de peixe, pareceu-lhe abrótea, tem­perada pelo líquido branco do caldo.

"Por que razão é branca a sopa?", admirou-se ele. "Não é feita de água?"

"Leva água, mas também leva leite." "Leite?"

"Sim", assentiu ela. Parou de comer e fitou-o com uma expres­são insinuante. "Sabe qual é a minha maior fantasia de cozi­nheira?"

"Hã?"

"Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma de peixe com o leite das minhas mamas."

Tomás quase se engasgou com a sopa.

“Como?"

"Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas", repetiu ela, como se dissesse a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. "Gostava de provar?"

Tomás sentiu uma erecção gigantesca a formar-se-lhe nas cal­ças. Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subita­mente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada e dura como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca. Tomás não resistiu. Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara...



3 comentários:

Anónimo disse...

Isto não é propriamente o degredo. Isto até é fixe. xD lolol

Anónimo disse...

So' tu para achares isso fixe Vadio.. isto é o degredooo!!

Anónimo disse...

"o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara..."

Belíssimo. Sinto já o sangue a preparar-se pra fluir para as minhas zonas baixas. lol