Casar com muçulmanos é “monte de sarilhos”
Cardeal Patriarca de Lisboa alerta jovens O Cardeal Patriarca de Lisboa alertou as jovens para o "monte de sarilhos" que é casarem com muçulmanos. O aviso foi feito por D. José Policarpo terça-feira à noite, durante a tertúlia "125 minutos com Fátima Campos Ferreira", que decorreu no Casino da Figueira da Foz. A Comunidade Islâmica de Lisboa reagiu esta tarde às palavras de D. José Policarpo, manifestando-se "magoada" com o discurso.
Deixando um conselho às jovens portuguesas relativamente a eventuais relações amorosas com muçulmanos, o Cardeal Patriarca de Lisboa avisou: 'Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem, pensem muito seriamente, é meterem-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.'
Ao ser questionado por Fátima Campos Ferreira se não estava a ser intolerante perante a questão do casamento das jovens com muçulmanos, D. José Policarpo afirmou que não. 'Se eu sei que uma jovem europeia de formação cristã, a primeira vez que vai para o país deles é sujeita ao regime das mulheres muçulmanas, imagine-se lá', sublinhou, referindo conhecer 'casos dramáticos'.
Durante a sua intervenção, o Cardeal Patriarca de Lisboa também considerou 'muito difícil' o diálogo com os muçulmanos em Portugal, defendendo que o diálogo serve para a comunidade muçulmana demarcar os seus espaços num país maioritariamente católico. 'Só é possível dialogar com quem quer dialogar, por exemplo com os nossos irmãos muçulmanos o diálogo é muito difícil', assinalou.
D. José Policarpo disse que 'estão-se a dar os primeiros passos' no diálogo com a comunidade muçulmana. 'Mas é muito difícil porque eles não admitem sequer encarar a crítica de que pensam que a verdade deles é única e é toda', sustentou, sublinhando que esse diálogo serve para, “como fazem os lobos na floresta, demarcarem os seus espaços e terem os espaços que eu lhes respeito'.
O Cardeal Patriarca de Lisboa alertou, contudo, para a necessidade de existir 'respeito e conhecimento' sobre a religião muçulmana enquanto 'primeira atitude fundamental' para o diálogo. 'Nós somos muito ignorantes, queremos dialogar com muçulmanos e não gastámos uma hora da nossa vida a perceber o que é que eles são. Quem é que em Portugal já leu o Alcorão?', questionou, alertando que 'se queremos dialogar com muçulmanos temos de saber o bê-a-bá da sua compreensão da vida, da sua fé”. “Portanto – sublinhou -, a primeira coisa é conhecer melhor, respeitar'.
A Comunidade Islâmica de Lisboa manifestou-se, entretanto, “magoada” com as palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
Em comunicado, esta quarta-feira, o presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Abdool Magid Vakil, reage às declarações do Cardeal Patriarca, recordando as “relações fraternas e cordiais” e o “diálogo frutífero” existente entre as duas religiões em Portugal, mostrando-se surpreendido com as palavras de D. José Policarpo, citam os media.
“Ficámos de alguma forma magoados com a escolha das palavras do senhor Patriarca de Lisboa, relativamente à nossa Comunidade e ao diálogo que temos procurado com todas as confissões religiosas e, em particular, com as religiões cristãs”, lê-se na nota.
in Correio da Manhã
Nota: Se bem que acho que os muçulmanos são meios malucos, pois as gajas querem-se é com pouca roupa, não todas cobertas, é preciso ter em mente uma coisa. SE fosse um muçulmano a dizer isto, era considerado logo intelorante, fundamentalista e terrorista. Como foi o senhor cardeal, já veio a público explicar que não era bem isto que queria dizer e fica tudo bem... AMÉN!
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