O deputado do PPM até admite ser «gozado» pelos outros deputados, mas diz que não se importa e garante que vai continuar a usar o «Magalhães» na Assembleia Legislativa dos Açores.
Paulo Estêvão, professor de profissão, foi eleito deputado pela primeira vez nas eleições regionais de Outubro pelo Partido Popular Monárquico (PPM), e a sua bancada destoa das restantes pelo azul vivo do computador portátil pessoal, adquirido por 300 euros.
A maioria dos 57 deputados do parlamento açoriano possui portáteis fornecidos pela Assembleia, todos iguais e da mesma cor, à excepção de Paulo Estevão, que vê no «Magalhães» o computador ideal.
«Tal como Hugo Chavéz, também eu gosto do computador!», diz com convicção a todos aqueles que costumam gracejar com o pequeno portátil lançado pelo Governo socialista de José Sócrates, e cuja imagem está muito associada aos estudantes.
O parlamentar monárquico diz que aquele computador adequa-se «perfeitamente» a quem, como ele, viaja frequentemente de avião entre o Corvo, a ilha pela qual foi eleito, e a sede do Parlamento, na cidade da Horta.
Segundo explicou, o tamanho reduzido do «Magalhães» e o seu fácil acesso à Internet permite estar permanentemente contactável com o resto do mundo, mesmo a partir da mais pequena ilha dos Açores.
«Além disso, é muito resistentente. Já o deixei cair no chão e ele continua a trabalhar perfeitamente», recorda Paulo Estevão, acrescentando que esta característica é «fundamental», pois já danificou dois computadores portáteis por «distracções» semelhantes.
As cores do «Magalhães» também parecem ter razão de ser, na opinião de Paulo Estevão, que lembra que a bandeira dos Açores também é azul e branca.
Diário Digital / Lusa
Mais um belo enchimento de chouriços, claro está, por conta dessa grande instituição que é o Diário Digital. Mas quem é que se importa se o gajo usa o Magalhães ou outra coisa qualquer?
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